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Caça e Pesca
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 Caça e pesca

 

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Caça                                                    Pesca

                

Zona de Caça Municipal de Vila Longa Nº 4298, com área de 1,42 hectares, criada ao abrigo do disposto na lei 173/99 de 21 de Setembro e do artigo 14º do Decreto de lei 202/2004 de 18 de Agosto. 83

Zona de Caça Municipal de Águas Boas e Forles Processo n.º 4
340 – DGRF, com 1578 hectares 
 
Grupo Desportivo de Caça e Pesca SM Vila Boa
Clube de Caça e Pesca Amigos do Campo e da Floresta Rio de Moinhos
Clube Caça e Pesca de Ferreira de Aves
Clube de Caça de Águas Boas e Forles.
 
caça é a prática dperseguir animais, geralmentdvida selvagem, por comida, entretenimento, ou comércio. O termo em inglês, hunting, refere-se à caça legalmentregularizada, e o termo poaching à caça praticada dmaneira ilegal. Na língua portuguesa, caça refere-se tanto à atividadilegal como à legal. Normalmente, as espécies qusão caçadas são
 mamíferos ou aves.
 

Caça

Caça é a perseguição dum animal a outro ou dum ser humano a outro, normalmentcom intenção dabate. É uma prática usada pelos animais carnívoros ou omnívoros para obtenção dalimento. Muitas espécies utilizam a caça, cada qual com técnica especializada levando em conta as características físicas do animal caçador e da presa. Geralmentusam emboscadas, perseguição em velocidade/ou trabalho em grupo, semprvisando, dentros possíveis alvos, os mais frágeis, como animais velhos, doentes ou recém-nascidos.

Caça humana

O Homem também utiliza a caça. Antes da civilização, esta era a principal fontdalimento dmuitos dos grupos humanos. Porém, a expansão populacional e o desenvolvimento da civilização tornaram o extrativismo natural – a coleta, a caça e pesca – insuficientes para o abastecimento da população. A obtenção dos alimentos é provida primordialmentpela agricultura e pela pecuária, tendo a pesca resistido até os dias dhoje, atingindo escala industrial.

Embora a caça por sustento ainda resista até os dias dhoje, ela ocorrem pequenas comunidades isoladas, como algumas tribos indígenas, por exemplo. Outra modalidaddcaça, a desportiva, ganhou importância com o passar dos séculos.

Caça Desportiva

Esta modalidaddcaçada não visa a obtenção dalimentos, mas a conservação dtradições, a emoção da perseguição e ou do abate, entroutras.

Com a extinção ou ameaça dextinção dalgumas espécies, foi necessária a criação dnormas reguladoras da caça, qusó é permitida em locais determinados, para certas espécies, em épocas determinadas e em quantidadlimitada. Em alguns países, a proibição é total.

Ideologia por trás da caça

A caça é uma das mais antigas atividades do ser humano em favor dsua sobrevivência. A antropologia admite que a espécie  humana somentatingiu o atual estágio ddesenvolvimento mental a partir do momento em quos primeiros hominídeos deixaram dser coletores para stornarem onívoros. Isso foi determinantno desenvolvimento do senso de colaboração entre humanos, bem como no desenvolvimento dferramentas. O instinto dcaçar está presentno ser humano, seja na sua forma original ou na prática desportes quritualizam simulações dcaçadas.

A atividadcinegética tem sido produto duma longa história dmutação social em torno drepresentações problemáticas qudurantséculos sustentaram as relações entrproprietários e caçadores. A caça e o mundo rural estão interligados por razões dsociabilidade. Na verdade, a caça envolvuma dupla relação dfamiliaridadamizadcom os animais domésticos e dhostilidadagressividadpara com o mundo selvagem, inculto e misterioso. A caça como elemento cultural estruturantduma sociedadfaz partda idiossincrasia dos habitantes rurais, qustransmitdpais para filhos. Falar hojsobrcaça, significa colocar meios técnicos à disposição das populações e ecossistemas, economia e emprego ligados aos equipamentos e infraestruturas, atividaddesportiva sociocultural e dócio, enfim, um conjunto dinterações qurepousam sobra melhoria dvida e quconstituem o objetivo prioritário da gestão cinegética.

A caça, como recurso natural renovável, tem ainda uma componentregional qunão devser menosprezada, pois o seu correto aproveitamento é fontdriqueza e dbem]estar para as populações das zonas mais desfavorecidas.[2]

O abatdanimais por esporté praticado por povos em todo o mundo, independentdcredo ou etnia. O ato dcaçar tem implicações dcaráter ético e, para a maioria das pessoas, trata-sduma questão dforo íntimo.

A caça por esportcontinua presentondhouver condições para sua prática. É um instinto tão espontâneo qupodser facilmentobservado logo na primeira infância.

A subsistência do esportda caça em áreas milenarmentocupadas no Velho Mundo, torna inquestionável quum manejo adequado somado a preservação e recuperação das áreas silvestres fazem da caça um esportplenamentsustentável.

O imenso progresso nas condições dvida registrado na segunda metaddo século XX gerou uma urbanização sem precedentes, além duma melhoria e dinamização dos processos produtivos dcarnderivados.

Com isso, aliado a penetração dvalores dpreservação a caça começou a ser discutida dforma mais intensa na sociedade. Muitos grupos defendem a proibição irrestrita da caça, especialmentda caça esportiva.

A Caça dsubsistência ainda é praticada por comunidades indígenas ou dregiões mais isoladas do globo, ou mesmo, em casos especiais.

Mesmo os praticantes e defensores da pratica da Caça para fins esportivos, culturais ou tradicionais tendem a apoiar atitudes preservacionistas e ddiminuição do dano à natureza qutal prática podcausar.[3]

Caça, sustentabilidaddesenvolvimento rural

Nos países europeus a caça vem sendo praticada e regulada há centenas danos, havendo hojfauna abundant- mesmo nas nações quatravessaram duas guerras mundiais, e quhojsão altamentindustrializadas e urbanizadas.
Nos Estados Unidos a caça (amadora e desportiva) movimentava no fim do século XX uma economia dUS$ 13 bilhões, (ThEconomist-1992), dos quais expressiva parcela arrecadada e destinada, segundo a Lei Pitman-Robertson, para sustentar e ampliar magnificos sistemas dRefúgios Naturais dVida Selvagem quprotegem milhões dhectares dáreas naturais. O estado americano da Pensilvânia, qué pouco maior do quo estado dPernambuco adicionará R$ 1,43 bilhões datividades econômicas apenas acrescentando o dia ddomingo à sua temporada dcaça, qutraz ao estado 7500 empregos geram mais de  R$100 milhões em impostos estaduais e municipais.

Nos EUA, Canadá e México existuma taxa (Ducks Unlimited - DU), qué cobrada dos caçadores amadoristas e qué revertida para a preservação dambientes naturais. Só no Canadá, entros anos d1938 e 1996, o DU protegeu 6.072.791 ha e ampliou áreas já protegidas em 1.228.132 ha. Nestmesmo período d58 anos, o DU do Canadá investiu US$ 700 milhões na preservação d7,3 milhões dhectares.

Noutros países drígida gestão ambiental, como é o caso da Austrália, também é permitida a caça controlada em seus territórios.

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                                                      Pesca

Rio Vouga - concelhos: Sátão, Vila Nova de Paiva
Despacho n.º 9546/2010, de 7 de Junho; Alvará n.º 261/2010, de 21 deJunho
 
Atribuída, ao Clube de Caça e Pesca Amigos do Campo e da Floresta, a concessão de pesca no troço do rio Vouga, com cerca de 4,7 Km de extensão, desde a ponte da EM 581, a montante, até à ponte da Quinta do Pagalgo, a jusante, incluindo ainda um troço de 1,7 Km do ribeiro da Corga do Vale da Ribeira, desde a junção do ribeiro de Vila Chã até à confluência com o rio Vouga e um troço de 1,6 Km do ribeiro do Rebentão ou da Louzadela, desde o pontão da Louzadela Norte até à confluência com o rio Vouga, freguesias de Ferreira de Aves, Mioma e Sátão do concelho de Sátão e freguesia de Queiriga do concelho de Vila Nova de Paiva.
A concessão é válida até 21 de Junho de 2020.
Ribeira de Coja - concelhos: Sátão, Penalva do Castelo
Despacho n.º 6124/2010, de 7 de Abril; Alvará n.º 256/2010, de 5 de Maio
 
Atribuída, ao Clube de Caça e Pesca Amigos do Campo e da Floresta, a concessão de pesca no troço da ribeira de Coja, com cerca de 2,9 Km de extensão, desde a ponte do Ferreira, a montante, até aos Moinhos de Doirigue, a jusante, freguesias de Silva de Cima e Rio de Moinhos do concelho de Sátão e Esmolfe e Ínsua do concelho de Penalva do Castelo.
A concessão é válida até 5 de Maio de 2020.
 Rio Vouga - concelho: Sátão
 
Despacho n.º 8/2011/CP, de 19 de Maio; Alvará n.º 310/2011, de 9 de Novembro
 
Atribuída, ao Clube de Caça e Pesca Ferreira de Aves, a concessão de pesca no troço do rio Vouga, com cerca de 5,7 Km de extensão, desde a levada do Marinheiro, a montante, até à ponte da EM 581, a jusante, incluindo ainda um troço de 1,8 Km da ribeira do Convento, desde a ponte do Convento de Ferreira de Aves, até à confluência com o rio Vouga, freguesias de Ferreira de Aves, Mioma, Avelal, Demercilo e Romãs, concelho de Sátão.
A concessão é válida até 9 de Novembro de 2021.

Pesca é a extração de organismos aquáticos, do meio onde se desenvolveram para diversos fins, tais como a alimentação, a recreação (pesca recreativa ou pesca desportiva), a ornamentação (captura de espécies ornamentais), ou para fins industriais, incluindo o fabrico de rações para o alimento de animais em criação e a produção de substâncias com interesse para a saúde - como o "famoso" óleo de fígado de peixe (especialmente o óleo de fígado de bacalhau).

Esta definição engloba o conceito de aquacultura em que as espécies capturadas são primeiro criadas em instalações apropriadas, como tanques, gaiolas ou viveiros.

As principais espécies exploradas pelas pescas no mundo pertencem aos grupos dos peixes, dos crustáceos e dos moluscos. No entanto, são também cultivados e capturados pelo homem várias espécies de crocodilos, batráquios (principalmente rãs), mamíferos marinhos (principalmente baleias) e algas.

De acordo com "O Estado das Pescarias e da Aquacultura no Mundo", uma publicação da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), a produção de pescado no mundo em 2002 foi superior a 94 milhões de toneladas pela atividade extrativa e mais 50 milhões pela aquacultura. Estima-se que o pescado supra atualmente cerca de 16% da proteína consumida pelo Homem. As pescas são igualmente um enorme fornecedor de emprego, contribuindo enormemente para a economia mundial.

Pesca e pescarias

Embora sejam muitas vezes usadas como sinónimos, para os cientistas e administradores pesqueiros estas duas palavras têm diferentes significados. Enquanto a pesca é o próprio ato de capturar animais aquáticos ou de os criar, uma pescaria é o conjunto do ecossistema e de todos os meios que nele atuam – barcos e artes de pesca – para capturar uma espécie ou um grupo de espécies afins. Por exemplo, a pescaria de arenque do Mar do Norte, a pescaria de anchoveta do Peru e do Chile, a pescaria recreativa de achigã (black bass) no lago Ontário. No entanto, referimo-nos às pescarias de camarão de Madagáscar porque incluem uma componente industrial e outra artesanal ou as pescarias de atum porque têm diferentes espécies-alvo e são capturadas em diferentes oceanos.

As Pescas na história

Antiga pesca egípcia

Desde que há memória que a pesca sempre fez parte das culturas humanas, não só como fonte de alimento, mas também como modo de vida, fornecendo identidade a inúmeras comunidades, e como objeto artístico. A Bíblia tem várias referências à pesca e o peixe tornou-se um símbolo dos cristãos desde os primeiros tempos.

Uma das atividades com uma história mais longa é o comércio de bacalhau seco entre o norte e o sul da Europa, que começou no tempo dos vikings há mais de 1000 anos.

Segundo os pescadores a Lua exerce influência na pesca, assim podemos classificar as fases da Lua da seguinte forma: lua cheia – ótima para pesca; lua minguante – boa para pesca; lua nova – ótima para pesca e lua crescente – regular para pesca. Veja o calendário [1] de pesca.

Importância economica

Apesar de ser um alimento de excepcional valor nutritivo, nem sempre o pescado recebe valor proporcional no mercado.

O Brasil, com 5 kg de consumo per capita, não tem valores condizentes com o de um país de sete mil e quinhentos quilômetros de costa e imensas bacias hidrográficas. Para efeito comparativo, o índice anual do Senegal é de 37 kg, o do Canadá de 16 kg e o do Japão de 65 kg.

Métodos

 
Pesca recreativa - Arandu-SP-Brasil

A forma mais simples da pesca é um indivíduo isolado com uma canoa ou uma rede de pesca. Não só como atividade recreativa - proporcionando um enorme comércio em muitos países desenvolvidos -, mas também como pesca de subsistência nos países menos desenvolvidos, esta forma de pesca continua a ser muito importante em todo o mundo.

Mas a forma mais usual de pescar é com o auxílio de embarcações, começando com a jangada de papiros do Egito ou a piroga ou canoa de tronco escavado, ainda hoje a principal plataforma de pesca em muitos países menos desenvolvidos, passando pela voadeira e pelos barcos à vela, até aos enormes barcos-fábrica responsáveis pela produção de atum e equipados com a mais moderna tecnologia, desde helicópteros para a detecção dos cardumes, até receptores de informação de satélites, que lhes indicam a posição exata, a temperatura da água do mar, etc.

Pesca de linha

Pesca à linha na ilha Anticosti, Canadá.

A pesca com linha e anzol, parecendo simples, continua a ser uma das principais formas de capturar peixe. Pelo fato do material ser de fácil aquisição, é o principal método de pesca de subsistência em rios, lagos ou junto à costa. No entanto, várias pescarias industrializadas usam este método, quer com a chamada linha-de-mão, em que cada pescador segura na mão uma linha na extremidade da qual se colocam várias linhas secundárias cada uma com o seu anzol, até aos palangres de vários quilómetros de comprimento com que se pescam os atuns de profundidade. Ainda muito praticado mas com menos adeptos é a pesca com mosca ou fly fishing em Inglês.

A pesca de anzol é ainda um desporto muito praticado no mundo. Veja um exemplo de pesca desportiva no Brasil, observe que na pesca esportiva o pescador tem que tomar muito cuidado para não machucar o exemplar tornando-o incapacitado de sobreviver, portanto deve-se retirar as fisgas dos anzóis para evitar que o peixe fique machucado seriamente.

Pesca de emalhe

Outra forma de pescar relativamente simples é a rede de emalhar - na sua forma mais simples, um retângulo de rede com flutuadores numa extremidade e pesos na oposta, que é lançada à água num local onde se saiba haver cardumes de peixe a nadar, os quais ficam "emalhados" ou seja presos nas malhas da rede, normalmente pelos espinhos ou opérculo. No entanto, este método tem muitas variantes, a mais perigosa das quais - para a fauna marinha e para a própria navegação - é a rede-derivante, que também pode ter vários quilómetros de extensão e pode perder-se, continuando a matar peixes que depois não são aproveitados e até mamíferos marinhos; para além disso, estas redes são praticamente invisíveis e um navio que passe por uma destas redes perdidas pode ficar com a hélice imobilizada. Por estas razões, este método de pesca foi banido em vários países do mundo.

Pesca de cerco

 
Pescadores de Sesimbra puxando a rede.
 
Barco de pesca utilizado na pesca de cerco

Algumas variantes da rede de emalhar deram origem às redes de cerco: a rede é colocada em volta de um cardume e o cabo do fundo pode ser puxado até formar um saco onde todo o peixe fica aprisionado. Esta forma de pescar é utilizada tanto em nível artesanal - na região norte de Moçambique estas redes são fechadas por 4-5 mergulhadores, em águas baixas - como em nível industrial, por exemplo, para algumas espécies de atum que formam cardumes à superfície do mar.

Pesca com armadilhas

As armadilhas de diversos tipos são também métodos de pesca muito populares desde tempos imemoriais. Na região Indo-Pacífica, quer dizer nas zonas tropicais e subtropicais dos oceanos Índico e Pacífico, os pescadores locais constroem gaiolas em forma de V com ripas de bambu ou de folhas de palmeira, colocam-nas perto de rochas ou recifes de coral e conseguem capturar peixes de grande valor comercial. Em Portugal existe uma pesca tradicional para cefalópodes (principalmente polvo) com alcatruzes (que são recipientes de barro, normalmente presos em número variável a linhas suspensas na água) ou "covos" que são gaiolas fabricadas de arame ou fibras vegetais. Os "covos" são bastante utilizados na costa norte portuguesa (Matosinhos, Labruge, Vila Chã, Mindelo, Vila do Conde e outras). Estas artes de pesca, como se designam os instrumentos utilizados diretamente na captura de peixe e outros animais aquáticos, pertencem ao grupo das chamadas artes passivas, uma vez que é o próprio animal que as procura, normalmente como refúgio, ficando nelas aprisionado.

Ao nível industrial, há pescarias que utilizam gaiolas, construídas em plástico ou rede segura numa armação metálica, que podem ser colocadas em grandes números e em qualquer profundidade, presas a um cabo. Estas gaiolas provocam um problema semelhante ao das redes de emalhar derivantes, pois podem perder-se e continuar a matar peixes ou outros organismos, sem nenhum benefício, nem para o homem, nem para os próprios recursos pesqueiros.

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